segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Rock vs Funk - Afinal, existe mesmo um gênero superior?

Saudações aos visitantes do refúgio! Depois de uma década e de apenas um post (sim, eu deveria tomar vergonha na cara) eu estou de volta, com algumas ideias e fazendo o possível para manter o blog vivo. O refúgio do lobo não tem um tema definido; aqui podemos falar de absolutamente tudo, afinal, no covil do lobo encontra-se de tudo um pouco, não é verdade? É isso aí. Bom, como este vai ser um post para tentar reafirmar minha volta, eu gostaria de falar sobre um tema que muito tem incomodado os usuários do facebook. Afinal, quem nunca teve que ler um post como este:



Ou como este:


Pois é, caro leitor... De um lado, estão os rockeiros, querendo provar de todo o jeito que são superiores ao universo e mais um pouco, tendo como principal vítima o funk. E do outro, estão os adeptos deste último gênero musical, que rebatem com todo o vigor, usando argumentos não muito convencíveis na minha mais humilde opinião, mas enfim, eles se defendem. E, se você já conhece essa história e está farto de ter que se lembrar que ela existe todas as vezes que entra no seu face (isso, é claro, se você tiver em sua lista de amigos alguém que seja seguidor de um desses estilos), tenho apenas que dizer o quanto lamento por você e, é claro, te desejar boas vindas ao clube.

Agora, você me pergunta: e você, Lobo? De que lado você está? E eu te respondo: NENHUM! É isso aí. Não gosto de funk e tenho meus motivos para isso. E agora, para assombro dos que leram este post tedioso e desnecessário até aqui, eu declaro: gosto de rock! Veja bem, não pertenço ao grupo dos rockeiros. Apenas escuta um pouquinho de rock, assim como escuto um pouquinho de pop e um pouquinho de MPB. E aí, você volta a me perguntar: puxa vida, Lobo, se você gosta mesmo que um pouquinho de rock, porque você não toma partido do lado preto da força? E se você não quer apoiar este lado, porque não se denomina membro do grupo dos rockeiros, porque não sai pelo face compartilhando todos aqueles posts que detonam o funk, já que você disse que não gosta? A resposta é clara como um cristal, meu caro: eu não vejo motivos para participar desta briga de gêneros musicais que é, no mínimo, ridícula. E as justificativas para isto não são tão complexas de se entender. 

Bom, primeiro de tudo é que eu discordo completamente dessa ideia de superioridade a todos os estilos musicais que os adeptos do rock tentam passar sobre seu estilo. Há músicas de rock que são maravilhosas sim! Existem milhares delas, e eu tenho algumas delas no meu smartphone. Mas também há milhares que sem sombra de dúvidas, colocariam até mesmo os funkeiros para ficar com vergonha. Abaixo estão algumas que já vi:
  1. Moist vagina, Nirvana: http://letras.mus.br/nirvana/28554/traducao.html
  2. Alcohol, Nirvana: http://letras.mus.br/nirvana/109833/traducao.html 
  3. Cigaro, System of a Down: http://letras.mus.br/system-of-a-down/118635/traducao.html
  4. Cocaine Girl, Nirvana: http://letras.mus.br/nirvana/cocaine-girl/#traducao
  5. As "músicas" do Sex Pistols. Todas têm um nível baixíssimo.
Bem, se um rockeiro passar por aqui, com certeza vai dizer que sou inferior, que o meu textor é um horror, que não tenho inteligência, que não sei de nada, e que danço ao som do pancadão do funk. Ou talvez fosse mais delicado e diria que essas músicas escondem um protesto, na verdade. Mas aí eu pergunto: como os rockeiros enxergariam se esses supostos protestos fossem cantados por outros cantores, de outros gêneros? Por um funkeiro, ou um sertanejo? Será que se esforçariam para ler na entrelinhas ou falariam tudo o que costumam falar de todos os gêneros que não seja o referido? Aliás, quando cito os rockeiros, devo ressaltar que nem todos são assim: estes que ficam por aí insistindo que o rock é superior, são tão simplórios quanto eles dizem que quem não curte rock é. Afirmo isso porque já visitei um blog, de um metaleiro maduro, rockeiro de verdade, que escreveu um artigo sobre a suposta superioridade de seu gênero favorito, abordando o assunto de uma forma realística, sem aquele conhecido discurso de que o rock dominou gerações, ganhou muitos prêmios e é melhor que qualquer outro, que os rockeirinhos de facebook, os imaturos, os posers e os modistas costumam repetir. Quer ler a matéria? Dá um clique aqui.

Pareceu em algum momento que quero reunir argumentos suficientes para provar e propagar que o rock não é superior a nenhum estilo? Talvez. Mas eu não quero fazer isso. Como disse acima, não quero tomar o lado de nenhum estilo nesta guerra altamente desnecessárias. O que quero mostrar, é que em qualquer gênero, há músicas boas e ruins também. O rock, o hip hop, o samba, e até mesmo o funk (para comprovar isso, basta ler um pouco da história do funk). E, mesmo que um gênero musical, seja ele qual for, pareça ser inteiramente horrível, quem é alguém para julgá-lo e julgar seus adeptos? Não seria esta uma questão de gosto? Por mais que tenhamos nossas opiniões, e por mais corretas que elas estejam, devemos guardá-las para nós.

É este o pensamento de hoje: não importa o estilo musical: letras ruins existem em qualquer gênero, pessoas vulgares estão aí e elas podem estar no rock in rio, no show do MC Naldo, ou escutando Lady Gaga. É hora de saber ver mais composições, letras e pessoas, ao invés de enxergar apenas estilos.

Boa noite meus queridos!






quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Boa noite a todos...

É noite de quarta-feira, e o Lobo está sozinho, como sempre. Para ele não importa, é claro; mas espera imensamente que os seus leitores tenham uma noite excelente. É isso. Não importa se você está sozinho, ou acompanhado, trabalhando ou tendo algumas horas de lazer, se apenas irá dormir após ler este post ou se sua noite ainda está para começar. Apenas tenha uma excelente noite. É o momento mais sereno do dia.                                                                Saudações,                                                                                                                


                                                O Lobo.